
Carlos Sousa defende-se das acusações que o dão como ter abandonado o navegador, o alemão Andreas Schulz, na sétima etapa, explicando que foi devido às placas de desatascar o Volkswagen que se originou o desencontro entre ambos. Sousa alega que só pôde parar a 1,5 km devido ao grande número de carros que por ali andava.
"Estivemos bastante tempo perdidos, mas o pior aconteceu nas dunas, quando atascamos. Pusemos as placas e saímos bem. Disse ao Schulz para entrar, mas ele disse que tínhamos de ir buscar as placas. Ele ficou e eu arranquei", disse à TSF Carlos Sousa, que acrescentou: "Fiquei rodeado de um mar de carros e, como não conseguia parar em nenhum lado, fiquei cerca de 1,5 quilómetros afastado dele."
Depois de explicar como se perdeu do alemão, Sousa desabafou: "Foi difícil, pois não podia voltar para trás e deixei de ter contacto com o meu co-piloto. Andámos à procura dele, mas só uma hora e tal depois é que o encontramos." A concluir disse, ainda, que a tempestade areia complicou bastante. Com estas desventuras, o português, que chegou na 42ª posição (2:27.34 horas), caiu, na geral do terceiro para o nono lugar, a 2:38 horas do líder, Giniel de Villiers. |